segunda-feira, maio 11, 2009

Ministro Eros Grau e sua iniciativa (ou recusa)

achei boa a circulaçao de emails sobre a questao...estou postando

quem quiser envie material a ser postado no blog.
Armando.
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Amigos,O fato que noticio se trata de enorme polêmica potencial, que, se houver, será alimentada pelo FEBEAPÁ e pela burrice generalizada. Já antevejo o Merval Pereira dando pitaco em sua enfadonha (e mal escrita) coluna, ataques histéricos do Jabor falando do "aparelhamento petista da Administração", as nobres lideranças da oposição no Congresso arvorando-se em bastiões da moralidade para denunciar "mais um escândalo do governo Lula", enfim, todo esse bolodório a que estamos habituados. Hoje, na mala-direta do César Maia, uma "denúncia" foi feita ao Min. Eros Grau. Vejam só:

"MINISTRO EROS GRAU É 13! É PT! "CURIOSAMENTE SOMOS 13"! "JUNTOS SOMOS 13"!

O Ministro Eros Grau, do STF, renunciou semana passada à sua vaga de ministro no TSE. E deixou uma carta aos funcionários. Nitidamente a carta sinaliza para o número 13, o número do PT. Num ministro da Corte Suprema, que cuida de cada letra ao escrever, não pode ser coincidência. Na carta, ele afirma: "Curiosamente somos 13". E mais à frente reafirma: "Juntos somos 13". Leia a carta com atenção e avalie se um ministro da Corte Suprema pode insinuar simpatia partidária. Veja abaixo."De fato, a carta - anexa - parece insinuar simpatia ao PT. E daí? Trata-se claramente de correspondência íntima, enviada a amigos aos quais o Ministro se dirige pelo primeiro nome, o papel não tem timbre do TSE e é utilizada linguagem afetuosa e informal. A carta nem é assinada pelo "Ministro Eros Roberto Grau", mas, simplesmente, por "Eros Roberto Grau". Essa "denúncia" só teria validade caso, uma vez investido no cargo de juiz, devesse o cidadão perder os direitos políticos, a bem de pretensa neutralidade - o que seria sinal de vivermos num estado totalitário, por conta do quê um cidadão investido em função pública tornar-se-ia uma máquina sem desejos ou vontades a serviço da nação. Como o Ministro ainda está no pleno gozo dos direitos políticos, as simpatias partidárias que expressa em suas correspondências íntimas concretizam, somente, o legítimo exercício de sua liberdade de opinião e consciência. E digo mais: se alguém afrontou o ordenamento jurídico nacional, foi o próprio César Maia, violando a privacidade do Ministro ao expor em seu ex-blog correspondência pessoal enviada por ele a amigos, à qual certamente teve acesso por meios escusos.

Abraços,Gustavo

Perfeita defesa, Gustavo. Tinha acabado de ler esta notícia no blog do César Maia.
eu apenas acrescentaria o seguinte: em vez de

"por conta do quê um cidadão investido em função pública tornar-se-ia uma máquina sem desejos ou vontades a serviço da nação."

eu diria:

por conta do quê um cidadão investido em função pública tornar-se-ia uma máquina sem desejos ou vontades a serviço de uma nação autoritariamente forjada.

grande abraçoo,
Léo