quarta-feira, abril 15, 2009

Próxima Reunião

Aos interessados: próxima reunião do Núcleo Milton Santos será quinta-feira, 16 de abril de 2009, 15:00hs, na área das ´Araras´, na PUC-Rio.

A pauta: eleição de coordenadores e calendário do ano.

att,
Leonardo

sexta-feira, abril 10, 2009

Carta ao Núcleo do PT Puc

Aos Senhores Glaucio, Leonardo,Anderson,Robson,Paulo, Vitorio,Gustavo.

Companheiros acima de tudo,


Em virtude do recebimento de emails que tratam da reativação do núcleo do PT na Puc,e em face meu desvinculo já com espaço de tempo, mas alegre por saber do interesse por uma volta de atividades do mesmo,deixo convites aos Senhores acima ,aqui representados pelos emails dispostos e designados,o convite para serem também colaboradores do blog do PT PUC Nucleo Milton Santos.Conheço a todos , a excessão do Glaucio, mas creio na competencia e responsabilidade de todos para fazerem um bom uso bem como manterem no a salvo de qualquer atrelamento a quaisquer uma das tendencias, pois o Nucleo tinha isto em sua proposta e carta de fundação:Tergiversar não,meramente assentir jamais, dialogar ,sempre,desde que sob um ideário coerente com as linhas socialistas de viéses democratico.

O mesmo blog se encontra em pouco uso face tarefas particulares de ocupaçao de quem vós fala, e opostamente a outros que tenho em paralelo que abordam outros assuntos ou o núcleo a minha região pertinente,refiro-me ao Nucleo São Pedro.Todavia , o mais é em virtude de atividades desenvolvidas a parte do referido Nucleo Puc, senão a atividades afins ao meu espaço de convivio e habitus .

A quem não sabe,sou um dos membros fundadores do referido Núcleo .So faço menção a isto em razão dos que não me reconhecerem ou não conhecerem simplesmente em razão da renovação a que tenho observado e que se faz necessária.Sinceramente ,como um pai a um filho, e tendo colaborado em modesta parte para a existencia do mesmo nucleo durante o tempo no qual tive meus vinculos, espero que este cresça e sustenha se por proprias mãos e caminhe , sem extinguir-se. Tal email tambem não o é em aberto ao núcleo,digo, o convite, por razoes claras de total descredito e aversão ideologica a alguns integrantes e quanto as suas participaçoes ,habitus e formas de atuação ,sejam estes de castas mais abastadas da populaçãoou não, e seus metodos de cooptação.

Quanto ao Partido mudou e muito ,mas há avanços, desgastes em paralelo, e não menos,boas conquistas e por isto assim o enxergo como espaço transformador ,mas também teso a alguns muitos vicios e a corpos burocratizantes, centralizadores e que rompem com toda a ideia da politica advinda da base.Entristece me por vezes a falta de funcionalismo até quanto as inumeras alianças feitas e por assim o silencio a inumeras politicas implantadas da capital carioca aos glotões do pais .Alias, nisto o PT peca:ele se distancia da base.As vezes se manifesta com veemencia quanto a assuntos internacionais,e se cala a questões de nosso convivio e pela qual urge ou sucumbe nossa populaçao mais carente. O Partido, uma vez mais em meu estrito olhar suburbano,não dialoga senao até prima pelas politicas publicas, necessarias,mas que não necessariamente imbuem população e a classe média para a formaçao de opinião critica frente aos meios de midia e a propaganda de oposição. O PT não esta lutando para reacreditarem na politica,deixa um vacuo quanto a isto.E muitos dos dirigentes parecem perder tato do sindicalismo, e sua razão de origem,e atem se apenas aos seus defeitos , cujo centralismo e inoperancia por quanto a formação de maquinas internas para disputa de espaço, não dialogam.E não obstante ,surgem ou se mantém figuras e questões que embotam nossos sonhos e tão quanto na sociedade repetem-se os sistemas de exclusão ,hierarquizaçao ,tudo em razão de interesses e maior ou menor vantagem politica a que um ou outro individuo possa proporcionar nos momentos convenientes.

Uma vez mais,ao companheiro Robson, Léo e demais que fiz o convite, seria de vital importancia que tomassem vossas partes aqui neste espaço do blog.
Abraços.


Att
Armando Aguiar

Saudações Petistas. Meu PT é 13.Sem vender-se ,jamais.
Em 10 de Abril de 2009

Demóstenes x Idely. As cotas do engodo

***Artigo polemico, postei apenas para saber de possiveis comentarios. O meu em resumo é:cotas:sim, sim ,sim.Nada desclassifica sua necessidade.


O PLC 180/2008 - Projeto que trata da adoção de cotas nas Universidades e Escolas Técnicas Federais, em vias de ser votado e, muito provavelmente, rejeitado pelo Senado, é o exemplo de como se pode pegar uma boa idéia e, por má-vontade de uns, despreparo, açodamento e esperteza de outros, torná-la inócua, inútil e ainda servir de anti-propaganda da própria causa que se defende.
Vamos primeiro identificar os personagens envolvidos para que se possa entender do que se trata. Tramitava na Câmara, desde 1999, o PL 73/99, de autoria da deputada Nice Lobão (DEM-MA), que propunha simplesmente o seguinte: a reserva de 50% das vagas para estudantes oriundos da escola pública e dentro dessa cota uma reserva de vagas para negros e indígenas, proporcional a presença de cada um desses segmentos em cada Estado da Federação.

Todos os que acompanharam o debate, não movidos pelos holofotes da mídia, apoiavam o Projeto, entendendo que, finalmente, tinha-se à mesa uma proposta que tratava da questão das ações afirmativas, contemplando negros e indígenas e brancos pobres, sem trazer para o debate a questão das cotas, como princípio ideológico, como alguns grupos equivocadamente insistem em fazer.

Há quem ainda não tenha se dado conta de que a ideologização do tema cotas, é tudo que as elites defensoras do mito da democracia racial querem, para levantar fantasmas e dilemas inexistentes, com o único fim de deixar tudo como está e ainda nos lançar a pecha de defensores de privilégios.

Parece ainda não terem entendido, ou não quererem entender, o fato de que, Ações Afirmativas são gênero – cotas espécie. Se a bandeira de Ações Afirmativas, que é o centro, perde conteúdo e substância quando transformada em demarcador de campo ideológico entre negros e não negros, imagine-se o que acontece quando faz-se o mesmo com as cotas. Vira um “nós contra eles”.

E, por incrível que pareça, é tudo o que o Frei David – e os que transformaram as cotas em questão ideológica e de princípios – fazem, para deleite da tropa de choque anti-cotista liderada pela antropóloga Yvonne Maggie, pelo poderoso diretor de jornalismo da Globo, Ali Kamel, e pelo geógrafo Demétrio Magnolli, da USP, aos quais acaba de se juntar o senador goiano Demóstenes Torres, do DEM.

A postura desse time é a mesma dos donos da Casa Grande, com variações aqui e ali no discurso para acrescentar algum verniz de modernidade, de progressismo, já que o discurso da elite conservadora do século XIX não fica nem bem na pós-modernidade.

Aí entram na história a bancada do PT no Senado e na Câmara, por intermédio do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), então na Presidência, o Frei David Raimundo dos Santos, a bancada tucana, por meio do ex-ministro da Educação Paulo Renato, e é negociado um acordo que resultou no PLC 180/2008, ora em tramitação no Senado.

Na prática, o tal acordo, por meio do qual a bancada tucana aceitou aprovar o projeto na Câmara desde que fosse aceita uma emenda que introduzia o critério sócio-econômico reservando 25% das vagas para estudantes do ensino médio oriundos de famílias com 1,5 salários mínimos, transformou o projeto em um "frankstein" de difícil digestão até mesmo por quem o defende, além de ter a desvantagem de introduzir no debate o fator racial como princípio ideológico imutável, do qual parlamentares, inclusive da esquerda, fogem como o diabo da cruz. O resultado é o que já antecipamos e o ministro Fernando Haddad confirmou: o projeto como está é caso perdido.

Na mobilização em favor da aprovação do "frankstein" movimentou-se com a desenvoltura de sempre, Frei David, estimulado pela bancada petista e pelas senadoras Idely Salvatti (PT-SC) e Serys Slhessarenko (PT-MT). Caravanas foram levadas à Brasília para percorrer gabinetes.

Curiosamente, quando em 2.007, o Fórum SP da Igualdade Racial – uma frente ampla de vários setores da sociedade – esteve em Brasília para levar as 100 mil assinaturas pedindo aos parlamentares a pautação do projeto e ouviram “o cala boca” de Chinaglia, Frei David não deu o ar da graça. À frente da mobilização, estava sim, a Educafro, mas sob o comando lúcido de outra liderança - o Frei Antonio Leandro da Silva - que coordenou com sabedoria e serenidade a mobilização à Capital Federal.

Por que a ausência de antes e o açodamento posterior para defender um projeto que desfigura originalmente o PL 73/99, e que pretendia ver aprovado no encerramento da legislatura passada? A resposta é simples: o "frankstein" é de interesse da bancada governista na Câmara e tem apoio dela no Senado; enquanto o PL 73/99 não tem apoio da bancada governista porque foi proposto por uma deputada do DEM do Maranhão.

Essa é a razão, e aqui começam os problemas: a partidarização de bandeiras que não são de nenhum partido, mas que, de forma oportunista, são seqüestradas por grupos e lobbies com outros objetivos e interesses. Foi o caso: a motivação para a “negociação” na Câmara foi a intenção dos nobres deputados de fazer “um agrado” aos negros, marcando o Dia Nacional da Consciência Negra, em 20 de Novembro passado. O resultado, como se vê, é sempre desastroso para os maiores interessados.

Qual é o problema do PLC 180/008, além de ser fruto de uma manobra malandra e oportunista? Todos. A começar, que como está é inócuo e inútil, além de inaplicável. Por que? Por uma razão simples: o Projeto prevê a cota de 50% das vagas para alunos do ensino médio oriundos da escola pública, dos quais a metade, 25% deve ser reservada estudantes de famílias com renda de até 1,5 salário mínimo per capita; os outros 25% ficam reservados a negros e indígenas proporcionalmente a presença desses segmentos em cada Estado da Federação.

O problema aqui é de duas ordens, a primeira de ordem matemática: a soma não pode ultrapassar os 100% que é o total de vagas. Na matemática dos defensores do "frankstein" , entretanto, isso é possível e daí que, assim como já se soube de iniciativas de projetos de lei em cidades nos grotões do Brasil, em que seus autores pretenderam revogar a Lei da Gravidade, os parlamentares – deputados federais, em plena Brasília -, agora pretendem revogar princípios matemáticos elementares que aprendemos no ensino fundamental e que fazem parte das quatro operações – no caso, a de somar.

Como assim? Fácil entender. No Brasil, só existem dois Estados em que a população negra (preta e parda) e indígena é inferior a 25%: Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com um detalhe, em ambos, as Universidades Federais, por iniciativa de seus Conselhos Universitários já adotaram cotas para negros e indígenas, sem esperar a lerdeza do Estado.

Em todos os demais 24 Estados da Federação e mais no Distrito Federal, o percentual de negros é sempre superior a 25%. Uma vez aprovado como está, portanto, o "frankstein" criará uma outra ordem de problemas: se como está, ele introduz o veneno da segregação entre estudantes oriundos da escola pública, uma vez que cria um critério sócio econômico de 1,5% salário mínimo - dividindo negros e brancos e negros e negros -, aprovado, acrescentará outro dilema: como escolher os 25% de negros em Estados em que a presença negra é superior a 78,8% como na Bahia, por exemplo.

Ou, em S. Paulo, onde somos 30,9%, como serão escolhidos os 25% que terão acesso a USP? Por isso, está muito certo o ministro Fernando Haddad, quando disse na semana passada.

De qualquer modo, aconteça o que acontecer em abril, quando o "frankstein" será votado – e muito provavelmente, como está, rejeitado – terá tido pelo menos uma utilidade: será pedagógico para quem ainda tinha dúvidas de que o desastre é certo quando se juntam esperteza, despreparo e oportunismo na defesa de causas nobres.

Esta Afropress, desde o primeiro momento – e mesmo diante do silêncio cúmplice de alguns, que fiéis aos seus lobbies, se calam para preservá-los – reafirma o apoio ao PL 73/99, nos termos em que foi apresentado. O Senado deve rejeitar esse "frankstein" , recuperar os termos da proposta original, que garante 50% das vagas para alunos oriundos da escola pública, e uma cota para negros e indígenas, proporcional a participação desses segmentos em cada Estado e devolvê-lo a Câmara para que seja votado e aprovado.

Nunca é demais lembrar, contudo, que todo esse engodo estaria escancarado, se a mídia explicitasse os interesses em jogo e os oportunismos de plantão. Não o faz por uma única razão: ignorância. Quem conhece os bastidores de Brasília e as Redações dos jornais sabe que, 70% dos jornalistas que cobrem o Congresso, simplesmente ignoram o tema, uma vez que o mesmo ocupa espaço marginal na agenda dos Governos, quando ocupa; os outros 30% podem até ter alguma noção, mas – como nunca tiveram que enfrentar a barreira da cor para fazerem suas carreiras – não tem maior interesse no assunto.

Moral da estória: quando as saídas propostas são Demóstenes e Idely, não há saídas.



São Paulo, 31/3/2009

Dojival Vieira
Jornalista Responsável
Registro MtB: 12.884 - Proc. DRT 37.685/81
Email: dojivalvieira@ hotmail.com; abcsemracismo@ hotmail.com

Reunião do PT Puc 16 Abril 2009

Companheiras e companheiros,

Informo a todos que na próxima quinta-feira, dia 16 de abril de 2009, às 15:00hs, realizar-se-á a próxima reunião do Núcleo Milton Santos. A reunião terá a eleição de escolha da próxima coordenação para a continuação das atividades do núcleo. O local será no anfiteatro, no bosque da PUC-Rio. É fundamental a presença dos membros do núcleo. Em virtude disso, chapas que desejam candidatar-se compareçam e, de preferência, informem os membros pelo grupo de e-mails, antes da reunião.

att,

Glaucio Monteiro de Araujo Junior

Unidade do PT para vencer em 2010.

Petistas de todo o país voltam às urnas em novembro deste ano para, mais uma vez, renovar democraticamente as direções municipais, estaduais e nacional do nosso partido. Sabemos que, além das tarefas relativas ao dia-a-dia da política, os dirigentes eleitos no PED 2009 terão a responsabilidade adicional de conduzir o processo sucessório de 2010 - atuando em todos os níveis para que o projeto de mudanças iniciado no governo Lula não sofra retrocessos.

É uma luta que envolverá a todos. À futura direção nacional, caberá dar o norte para a atuação de militância e demais instâncias partidárias, o que passa necessariamente pela construção da unidade interna e pela articulação de um amplo leque de alianças com forças sociais e políticas - sobretudo aquelas que têm se apresentado como parceiras do nosso projeto.

Também devemos estar preparados para a grande disputa que se dará em torno de duas visões de país radicalmente opostas. De um lado, estarão os que defendem a continuidade das conquistas obtidas no governo Lula, entre elas a promoção do crescimento com distribuição de renda; o combate às desigualdades sociais; o fortalecimento do Estado brasileiro; a inserção soberana no mundo; a garantia de direitos fundamentais; e a participação popular na elaboração de políticas públicas. De outro, os que representam uma volta ao passado das privatizações, da dilapidação do patrimônio público, do sucateamento do Estado, da falta de regulamentação da economia, da subserviência internacional e do ataque a direitos e movimentos sociais.

A disputa que travaremos no Brasil tem importância decisiva para o futuro do país e da esquerda em todo o planeta, em especial na América Latina.

Quem estiver à frente da histórica tarefa de presidir o PT em 2010 deve promover a coesão interna, costurar alianças nacionais e regionais e levar o embate eleitoral para o terreno ideológico. Para nós, o nome que reúne as melhores condições para desempenhar esse papel é o do companheiro Gilberto Carvalho.

Militante surgido das bases da igreja progressista, Gilberto tem uma longa história ligada à esquerda e ao PT. Dirigiu o Instituto Cajamar de formação política, foi Secretário-Geral do partido e, desde 2003, tem comandado com dedicação e eficiência a Chefia-de-Gabinete da Presidência da República. De perfil unificador e conciliador, Gilberto possui um inabalável compromisso com as causas sociais e sempre teve atuação exemplar como militante e dirigente partidário.

Por essas razões, nós, abaixo-assinados, pedimos ao companheiro Gilberto Carvalho que represente, nesse processo, todo o sentimento de unidade e coesão construídos nesta gestão, apresentando sua candidatura para a Presidência Nacional do Partido dos Trabalhadores.

Ricardo Berzoini