sexta-feira, abril 10, 2009

Unidade do PT para vencer em 2010.

Petistas de todo o país voltam às urnas em novembro deste ano para, mais uma vez, renovar democraticamente as direções municipais, estaduais e nacional do nosso partido. Sabemos que, além das tarefas relativas ao dia-a-dia da política, os dirigentes eleitos no PED 2009 terão a responsabilidade adicional de conduzir o processo sucessório de 2010 - atuando em todos os níveis para que o projeto de mudanças iniciado no governo Lula não sofra retrocessos.

É uma luta que envolverá a todos. À futura direção nacional, caberá dar o norte para a atuação de militância e demais instâncias partidárias, o que passa necessariamente pela construção da unidade interna e pela articulação de um amplo leque de alianças com forças sociais e políticas - sobretudo aquelas que têm se apresentado como parceiras do nosso projeto.

Também devemos estar preparados para a grande disputa que se dará em torno de duas visões de país radicalmente opostas. De um lado, estarão os que defendem a continuidade das conquistas obtidas no governo Lula, entre elas a promoção do crescimento com distribuição de renda; o combate às desigualdades sociais; o fortalecimento do Estado brasileiro; a inserção soberana no mundo; a garantia de direitos fundamentais; e a participação popular na elaboração de políticas públicas. De outro, os que representam uma volta ao passado das privatizações, da dilapidação do patrimônio público, do sucateamento do Estado, da falta de regulamentação da economia, da subserviência internacional e do ataque a direitos e movimentos sociais.

A disputa que travaremos no Brasil tem importância decisiva para o futuro do país e da esquerda em todo o planeta, em especial na América Latina.

Quem estiver à frente da histórica tarefa de presidir o PT em 2010 deve promover a coesão interna, costurar alianças nacionais e regionais e levar o embate eleitoral para o terreno ideológico. Para nós, o nome que reúne as melhores condições para desempenhar esse papel é o do companheiro Gilberto Carvalho.

Militante surgido das bases da igreja progressista, Gilberto tem uma longa história ligada à esquerda e ao PT. Dirigiu o Instituto Cajamar de formação política, foi Secretário-Geral do partido e, desde 2003, tem comandado com dedicação e eficiência a Chefia-de-Gabinete da Presidência da República. De perfil unificador e conciliador, Gilberto possui um inabalável compromisso com as causas sociais e sempre teve atuação exemplar como militante e dirigente partidário.

Por essas razões, nós, abaixo-assinados, pedimos ao companheiro Gilberto Carvalho que represente, nesse processo, todo o sentimento de unidade e coesão construídos nesta gestão, apresentando sua candidatura para a Presidência Nacional do Partido dos Trabalhadores.

Ricardo Berzoini

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