domingo, março 25, 2007

PT- 27 anos e Pespectivas frente ao III Congresso

O I. Encontro do 'Toda Força aos Nucleos' aconteceu.E podemos pelo observado dizer que aos seus 27 anos o PT vive seu maior dilema, a circunstância mais difícil da sua história. E em uma conjuntura de vitoria onde temos este segundo mandato de presidencia! O que podemos enxergar é que o espaço para mudanças existe em meio a um Partido abalado pelo enfraquecimento do seu espírito militante e pela crise de confiança que grandes setores dos movimentos sociais passaram a nutrir em relação ao mesmo, enquanto que sendo vítima de um grande isolamento social em relação a vários dos seus entornos sociais imediatos – como boa parte da classe média, os sindicatos de funcionários públicos, os formadores de opinião na grande mídia monopolista privada —, o PT se não agora, mas em breve poderá encarar momentos cruciais para decisões quanto a sua representavidade em futuras disputas, e hoje, cabe a frente que clama por mudanças , em sua crença na luta junto a esta bandeira fazer com que não apenas aproveitemos este momento de discussão interna atenha se a apenas uma perspectiva ,mas não apenas isto, mas sim,uma real guinada a esquerda e sob um viés democratico

Podemos trazer criticas inumeras quanto a tendência na direção da moderação que o Partido foi adotando ao longo do ultimo governo, nosso, em relação à dívida externa, ao ajuste fiscal, à reforma da Previdência, à reforma agrária, entre outros temas – está inserida nesse contexto. Como teoricos do proprio partido dizem "De instrumento de luta contra o neoliberalismo — e pelo socialismo, no seu início (...) , o partido se tornou um campo de luta entre tendências divergentes, não apenas na tática para conseguir os fins inicialmente enunciados, mas estrategicamente, na superação ou reprodução do modelo neoliberal". Também podemos enumerar que diante de uma descrença com a política – que inclui conformismos dentro do próprio PT, tem-se diante de si o desafio do que fazer. E este é o momento. Pois se não conseguir impor mudar internas desde já e no campo externo, da governabilidade , se não ater-se a politica de prioridade do social no qual se inclui um outro modelo que mantenha prioridade ,sim,de metas econômicas e financeiras, mas naquilo que conste o crescimento econômico e principalmente, a distribuição de renda e a ética(sobretudo isto!) na política, o Partido irá perder sua identidade, ou a outrora e idealizada identidade de sua historia de criação e origem.E tão logo este mesmo PT das massas não conseguirá mobilizar de novo sua militância política para ao longo das disputas politicas por virem ,em proximas disputas eleitorais , correndo risco de o Partido não conseguir superar o isolamento social em que pode se atravancar. E aí terminará recaindo nos erros do passado recente: marqueteiros no lugar de campanha ideológica, gente paga no lugar da militância, alianças espúrias no lugar da construção de um bloco político e social coerente.E a base, a estrutura dos nucleos ,minada, a-participativa e semi amorfa por falta de representatividade ou mesmo organização.


A.

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