quarta-feira, dezembro 12, 2007

II Turno PED 2007 e 28a Zonal

Companheira(o)s

Agradecemos a confiança aos que compareceram as urnas nas eleições do PED 2007 em 02/12/07 I Turno. Neste Domingo dia 16 de dezembro II Turno para os cargo Municipal e nivel Nacional.

Para a coordenação da 28ª zonal num mandato de dois anos está eleita para presidência e com cinco membros, dos doze, a chapa Despertar assinada por Carmelita ,companheira a qual para 2008 entraremos em contato .Aproveito para informar repetidamente que neste próximo domingo, dia 16/12, das 9h às 17h, no mesmo local, será realizado o 2º turno para a presidência nacional e municipal do PT.

ELEIÇÕES PED 2007 DATA: LOCAL DE VOTAÇÃO: Escola Marília de DirceuRua dos Jangadeiros, 39, esquina com Barão da Torre -Ipanema
HORÁRIO: das 9h às 17h

Link com diretorio afim de saber se esta apto ou não a votação:http://www.ptrj.org.br/riodejaneiro.html

Foi reeleito no primeiro turno o atual presidente do PT/RJ: Alberto Cantalice (Construindo um Novo Brasil).

Foram para segundo turno os candidatos à presidência do PT:
Município do Rio: Sebastião Alberes de Lima Bernardo (Movimento: Por todos os sonhos, Por todas as lutas) e Antonio de Neiva Moreira Neto (Socialismo é luta).

Nacional: Ricardo Berzoini (chapa Construindo um Novo Brasil), Jilmar Tatto (Partido é pra Lutar).

Att. Arm Aguiar

Ultima Reunião do Semestre 2007.2
Data:Quinta-feira 13/12
Hora:13h Local:Araras PUC RIO

Companheiros ,Nesta Quinta Feira Reuniao nas ARARAS 13h.Sera fundamental a presença de todos,até quanto ultima reunião geral do Nucleo em 2007.

Pauta:
-Projetos e propostas para o Nucleo em 2008.Neste ponto inclui-se Cordenação para 2008.1,Organicidade e funcionamento do Nucleo,...
-Discussão acerca do II turno do PED,da responsabilidade quanto a oposição ao Campo Majoritario e o quanto isto tem de representatividade em relaçao aos que estão do lado de fora do Partido,principalmente a Midia.

Dentre outros mais a serem expostos mediante o surgimento destes.

"Preso à minha classe e a algumas roupas vou de branco pela rua cinzenta
Melancolias, coisas e mercadorias espreitam-me .Devo seguir até o enjôo? Posso,sem armas, revoltar-me? O tempo e o pobre fundem-se no mesmo impasse Em vão me tento explicar,os muros são surdos .Sob a pele das palavras há cifras e códigos. O sol consola os doentes e não os renova .E as coisas.Que tristes são as coisas,quanto mais consideradas. sem ênfase."

Att.Armando Aguiar

Crise de Ética ou Pedancia politica da Agenda da Direita

O protagonismo popular na América Latina ameaça as elites classistas
Nunca a América Latina teve possibilidades tão interessantes, ainda que frágeis, ainda que tenha-se os que forçosamente argumentam de modo a tornar a politica um espaço desacreditado e mundo irreversivel, conturbado

Faz alguns anos, o coronel Perón na Argentina, para horror das “gentes como uno”, colocou os “cabecitas negras” nas ruas, os “descamisados” e lhes deu direitos de cidadania. Ao mesmo tempo, seu populismo autoritário esmagou organizações intermediárias, colocando a sós o líder, sua companheira Evita de um lado e o povo do outro. Os militares intervieram para destruir o processo, mas Perón e Evita viraram mitos. As ambigüidades do peronismo foram tantas, que dificultaram até hoje o crescimento da cidadania democrática, depois de ditaduras terríveis, mas ao mesmo tempo estas não conseguiram apagar o protagonismo popular, chame-se hoje “piqueteros” ou nação peronista, apesar de um Menen caricato e corrupto pelo meio.


No México, o “tata” Cárdenas deu voz a índios e mestiços, nacionalizou o petróleo e trouxe dignidade ao país, diante de seu feroz vizinho do norte. A solução das oligarquias foi cooptar os sucessores presidenciais num Partido Revolucionário Institucional de caciques. Mas as sementes dos anos 30 rebrotaram no PRD do filho de Lázaro Cárdenas, Cuhautémoc e depois em Chiapas, no zapatismo.

No Brasil, Getúlio, ditador no Estado Novo, deu direitos aos trabalhadores e voltou triunfalmente em 1950, para suicidar-se em 1954 pelas pressões de um udenismo direitista de falso moralismo, que preparou o golpe dez anos depois. Porém, mais adiante, se fortaleceram os movimentos populares, o MST como exemplo significativo, e surgiram o PDT de Brizola e, principalmente, o Partido dos Trabalhadores de Lula.Falso moralismo preso a fala de tantos que primam em taxar a uns ou outros como mais ou menos eticos.Crise do logos? Risivel...

Estaremos diante de uma nova fase populista? Diria enfaticamente que não. Há diferenças notáveis. Os três estadistas citados vinham das próprias elites e, a partir delas, faziam concessões. Agora a situação para os setores dominantes é muito mais ameaçadora. Tudo começou aqui com um operário metalúrgico migrante. No dizer de Luís Fernando Veríssimo, até então tínhamos sido governados por Braganças e agora chegava um simples da Silva. É audível o ranger de dentes quando, em alguns setores, se fala de Lula e de Marisa Letícia, para eles uma situação social e política insuportável. Prefeririam alguém com português escorreito e, se possível, vindo da academia.Mas um nordestino vindo das classes humildes...é humilhante para a academia

Na Bolívia, depois de um Sanchez de Lozada com forte sotaque gringo, da estirpe dos novos donos de mineração, sucessores dos Patiños, chegou, para horror de muitos, um índio cocalero, um Morales com o estranho nome de Evo.No Equador, o movimento indígena foi se fortalecendo nos últimos anos, como previu o notável bispo de Riobamba, D. Leonidas Proaño e levou à presidência Rafael Corrêa, que não tem essa origem étnica, mas que tenta expressar seus anseios, e que se declara seguidor da teologia da libertação e das comunidades de base cristãs.

No Peru, um mestiço de propostas pouco nítidas, Ollanta, quase ganhou de um ex-presidente aprista branco, Alan Garcia, de posições também indefinidas. Mas as marchas pré-eleitorais de um e de outro mostraram dois países visualmente diferentes. Também ver as manifestações pró e contra Chávez é como descobrir duas realidades distintas, raças e classes opostas. Numa eleição futura no Paraguai, um ex-bispo católico, Fernando Lugo, cresce nas sondagens por suas ligações com as comunidades guaranis.

Kirchner e Cristina, provenientes de províncias pobres e periféricas, mas com fisionomias bem pouco populares, fazem no entanto apelo a uma nação peronista que nunca desapareceu. No caso de Tabaré Vásquez no Uruguai este, dirigente da Frente Ampla, acabou com a alternância histórica e elitista de blancos e colorados, pondo a esquerda no poder. No Chile, Michele Bachelet, presa e torturada com sua mãe pela ditadura, pai general expurgado, depois Ministra da Defesa que os militares tiveram de engolir, continuando Ricardo Lagos, repetiu a derrota do “barrio alto” pelo povo das poblaciones, que saiu às ruas com Allende e foi depois massacrado por Pinochet.

Deixemos de lado a Colômbia, conservadora e em plena insurreição e o México, com eleições fraudulentas. Na Nicarágua, voltou enfim Daniel Ortega, mas com um sandinismo deturpado pela corrupção (a triste “piñata” que distribuiu benesses entre os vencedores). Cada um destes processos tem uma história própria, com suas ambigüidades e suas potencialidades. O caso brasileiro parece o mais maduro, preparado por muitos anos de tentativas eleitorais frustradas desde 1989 e por caravanas da cidadania pelo país afora, hoje com uma política realista, cônscia da diferença entre o desejável e o possível, mas com políticas sociais que o povo, sentindo na pele, avalia muito melhor do que uma esquerda ideológica.

Bolívia, o curto governo de J.J. Torres, assassinado a mando de Banzer e dos americanos, me faz ver com interesse um processo frágil, às vezes imaturo, rondado por separatismos comandados de fora, mas sobre o qual há que fortemente apostar e ser solidário. Bem mais ambíguo é o caso da Venezuela e não consigo acreditar no chavismo entusiasta de certos setores da esquerda. Faz-me lembrar Perón, atacando verbalmente o imperialismo e fazendo acordos com ele por baixo do pano. Muita verbosidade e uma tendência autoritária latente. Mas tem o povo pobre a seu lado e desenvolveu políticas sociais ambiciosas. Um elemento positivo foi Chávez aceitar a derrota do último referendo, para decepção da direita, que esperava uma reação violenta, ela que tentaria preparar um golpe se perdesse. Derrota por um fio, num país dividido ao meio. Reação democrática e constitucional de Chávez, que pode ser desfeita mais à frente por nova onda de ameaças e de retaliações.

Mais complexo é o caso de Cuba, prisioneira de um bloqueio americano absurdo e criminoso e de um sistema interno autoritário, com um líder que pretende eternizar-se, mas com saúde e futuro incertos. O país parece mal preparado para uma transição difícil. Dizem alguns que Raul Castro pode surpreender, com uma saída à chinesa, politicamente mantendo símbolos e enrijecimento, economicamente com aberturas ao mercado internacional. Digo isto, ainda que em linhas muito gerais, porque temos de tentar fazer análises cuidadosas sobre processos históricos complexos, pesando os prós e os contras de cada caso, que podem também mudar a qualquer momento, para bem e para mal. Marx indicou a necessidade de subir do abstrato para o concreto. Vejo muitas análises, de alguns que se crêem seus seguidores, encerradas num plano filosoficamente idealista e ideológico, a partir de teses gerais, sem raízes na realidade, mitificadas, preconceituosas ou emocionais. É o que nosso autor alemão chamava de ideologia, isto é, uma visão invertida da realidade e de falsa consciência.

Temos de acompanhar estes processos cada um em seu contexto, não apenas para conhecê-los, mas antes de tudo para trabalhar pela transformação da realidade (ver a última tese de Marx contra Ferbach), torcendo para que dêem certo no que têm de positivo emergente, pensando no que eles podem ajudar – ou dificultar – um processo necessário de integração latino-americana, ao nível dos povos e não apenas dos setores dominantes.

Nesse sentido, a diplomacia brasileira de Celso Amorim e de Samuel Pinheiro Guimarães, seguindo orientações do presidente, tem sido cuidadosa e criativa. Não é com bravatas que se avança, mas com medidas concretas, Lula dialogando com Evo, Corrêa, Bachelet, Tabaré, Cristina, no futuro talvez Lugo e, sempre que possível, com o surpreendente Chávez, talvez o mais difícil, por sua ânsia de liderança.

Voltando ao princípio, nunca a América Latina teve possibilidades tão interessantes, ainda que frágeis, num mundo conturbado, onde o império está enredado no oriente em guerras sem saída. Isso, colocados num espaço latino-americano estrategicamente secundário a nível internacional, poderia abrir-nos possibilidades para experimentar e criar, se não formos atropelados por posições aprioristas de uma esquerda ideológica e se soubermos anular a volta de uma direita impaciente e revanchista. Tudo a começar pelo Brasil, que iniciou o processo e que não pode, de maneira alguma, interrompê-lo. Vejamos o ranger de dentes da elite...

APRESENTAÇÃO :JILMAR TATTO - chapa Partido é Pra Lutar

"Neste momento de encruzilhada histórica em toda a América Latina, em que o neoliberalismo mostra sinais de seu ocaso, o maior partido de esquerda do continente passará por eleições diretas em que certamente mais de 300 mil filiados escolherão as novas direções. Se não podemos creditar a elas toda a responsabilidade na condução de um partido que é de massas, por outro lado é papel das direções a organização e adequado cumprimento dos cronogramas de mobilização para atingir os inúmeros e claros objetivos que temos no próximo período. Essas são as razões para apresentarmos a candidatura do companheiro Jilmar Tatto, deputado federal, um dos atuais vice-presidentes nacionais do PT, companheiro que já desempenhou as tarefas de presidente do diretório municipal do partido em São Paulo, deputado estadual, secretário municipal de abastecimento, das subprefeituras, de transportes e de governo da cidade de São Paulo. Temos convicção de que o companheiro Jilmar, juntamente com os companheiros e companheiras de todo o Brasil que compõem nossa chapa para o Diretório Nacional do PT, representam essa capacidade de levar adiante as tarefas acima elencadas, conduzindo democraticamente no próximo período um PT autônomo, renovado e capaz de continuar sendo a alternativa de esquerda para o povo brasileiro. Com uma ampla base de sustentação, é o que esperamos debater com a militância petista neste rico Processo de Eleições Diretas que se avizinha"


APRESENTAÇAO:RICARDO BERZOINI-chapa construindo um novo Brasil

"Trata-se de uma candidatura comprometida com a preservação dos princípios que marcam a vida do PT, que contribuíram com a transformação da cultura política do país na medida em que tornou explícita a natureza do capitalismo brasileiro, excludente e produtor de desigualdades sociais e regionais, de todas as formas de discriminação, opressão e autoritarismo que marcaram a história do Brasil.A preservação destes princípios, definidores do socialismo petista, deve estar associada à defesa constante dos valores e da democracia interna do PT que, por sua forma e conteúdo, permitiram a elaboração de sínteses políticas capazes de produzir um duplo movimento: o PT alimentou e foi alimentado pela experiência dos movimentos sociais, tendo sido capaz, também, de formular políticas públicas e marcos legais voltados à afirmação de direitos dos setores que a eles poucas vezes tiveram acesso. Devemos lembrar, também, que foi essa direção quem conduziu a vitoriosa campanha do presidente Lula à reeleição e, com erros e acertos, promoveu um reencontro do partido com sua militância. Sob essa mesma direção o PT defendeu Arlindo Chinaglia para a presidência da Câmara e permitiu que chegássemos, pela segunda vez, à presidência daquela casa.

Os oito anos do governo Lula não podem ser um soluço progressista em 500 anos de história conservadora. Para que esse projeto tenha continuidade, precisamos que o PT fortaleça sua democracia interna, revigore os seus princípios e mantenha as suas pernas firmes. Para isso, precisamos de um presidente com densidade política, capacidade de articulação, liderança partidária e que já tenha comprovado seu compromisso com a unidade do partido. O PT não pode se transformar numa federação de tendências. Somos o maior partido de esquerda do hemisfério sul e, com as características que temos, precisamos de um presidente que não alimente em nosso meio o espírito da disputa permanente e autofágica"

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