terça-feira, dezembro 16, 2008

Sobre a Lei de Cotas nas Universidades I

Este Nucleo da PUC e o Nucleo Sao Pedro ,em Jacarepagua, tem historica militancia ligada a luta dos prés vestibulares comunitários, bem como, por seguinte, no apoio a luta pela aprovaçao do projeto de lei favoravel a implementação das leis de cotas etnicas e sociais em todas as universidades publicas do pais.

Tal de tema, de relevancia e por assim polemico tem criado debates sobre a 'discriminação positiva' e a luta por uma isonomia nesta sociedade pretensamente democratica. Que negros e pobres sao os mais discriminados, encontram maiores dificuldades ao acesso a educaçao e trabalho, constituem os fatos para tal longa marcha pela aprovaçao desta lei. Porém, uma vez mais nossos parlamentares embarreram a mesma. Desta vez por falta de quorum.

Segue a materia :

http://oglobo.%20globo.com/%20educacao/%20mat/2008/%2012/15/divergenci%20as-falta-%20de-quorum-%20adiam-audiencia-%20sobre-cotas-%20nas-universidade%20s-587299661.%20asp

Cotas raciais e sociais
Divergências e falta de quórum adiam audiência sobre cotas nas universidades
Publicada em 15/12/2008 -Agência Senado

O projeto prevê subdivisões da percentagem das vagas destinadas a alunos das escolas públicas de ensino médio. Desse total, uma parte se destinaria a alunos cuja renda per capita familiar não seja maior que 1,5 salários mínimos, e outra parte aos alunos que se autodeclarem negros, pardos e indígenas, de acordo com o percentual estadual apurado pelo Censo do IBGE de 2000

Criticando os criticos à lei e a falta de quorum,a relatora da matéria na CCJ, senadora Serys Silhessarenko (PT-MT), disse que, do seu ponto de vista, o texto do projeto está claro e que a questão é política. Para ela, o projeto está tramitando no Congresso Nacional há quase dez anos porque "muitos não querem que a lei seja aprovada". Serys ressaltou que os pobres, os negros, os índios e os pardos não têm chance de chegar à universidade pública.

"A elite brasileira nunca se empenhou para que a escola pública fosse boa para todos" -Cristovam Buarque -PDT

"Por que fazem isso em temas ligados aos negros e aos pobres? " - perguntou frei David (Educafro)

segunda-feira, dezembro 15, 2008

PT e o debate sobre alternativas de esquerda à crise:

Anunciada há tempos, a crise da economia mundial , rapidamente espraiou-se pelos demais países desenvolvidos a partir do Centro Financeiro mundial. Originalmente localizada na esfera da especulação, a crise atingiu a economia real de todos os países capitalistas com graves repercussões sociais decorrem, a dispensa massiva de trabalhadores e o cancelamento de novos investimentos.

A desaceleração ou, em alguns casos, recessão que atingem as economias desenvolvidas, e alguns novos pólos industriais fazem derreter os preços das commodities, transferindo para os países em desenvolvimento parte dos prejuízos. A diminuição do volume e do valor das exportações têm forte impacto sobre as balanças comerciais e de pagamento de dezenas de economias. A tudo isso se somam restrições do crédito, decorrentes da erosão do sistema financeiro. Elas comprometem o comércio mundial, os investimentos produtivos e muitos projetos de desenvolvimento econômico e social. A fuga de capitais especulativos, que buscam refúgio mais seguro, está na raiz das enormes perdas nas Bolsas de Valores, sobretudo, nos países em desenvolvimento, onde têm provocado mudanças cambiais significativas, como aquelas que afetam o Brasil.

As iniciativas tópicas vão à direção do fortalecimento da intervenção do Estado para conjurar a crise. Essas medidas têm sofrido resistências por parte dos fundamentalistas do liberalismo econômico e aprofundam a crise político-ideológica que vem afetando a hegemonia conservadora que se afirmou no campo econômico e político nos últimos 25 anos. Tudo se passa como se houvesse caído "o muro de Berlim deles".É sempre bom lembrar que a principal conseqüência da crise de 1929 foi a ascensão do fascismo e do nazismo, a tragédia da Segunda Guerra Mundial e, posteriormente, a reorganização do capitalismo mundial.

O desfecho da atual crise dependerá, em grande medida, da capacidade de resposta, teórica e prática, das esquerdas. Mais que diagnósticos genéricos, são necessárias reflexões profundas sobre a natureza e extensão da crise e sobre as alternativas políticas que se abrem,pois, como manifestou o presidente Lula em seu recente pronunciamento nas Nações Unidas, "é chegada a hora da política". É hora de construir alternativas. Esse esforço é tarefa de toda a esquerda brasileira, a qual o PT deve convocar. E exige também uma articulação com as esquerdas em âmbito mundial, sobretudo no âmbito sul-americano.

Para o Brasil, a crise tem um significado particular e, para nós, prioritário. As alternativas que o Governo Lula vem construindo e implementando apontam para um enfrentamento progressista da turbulência internacional, na medida em que rejeitam as propostas conservadoras da oposição (do tipo "corte de gastos" ou "ajuste"); preservam as políticas sociais; dão continuidade ao PAC, como instrumento de garantir o crescimento e de vencer importantes gargalos de nossa economia; e apontam para medidas de preservação e ampliação da geração de empregos, entre outras medidas de impacto.

É importante ressaltar, finalmente, que o desenvolvimento da crise econômica, e seus efeitos sociais e políticos, terão decisiva incidência nas eleições de 2010 e em outros processos sucessórios que se avizinham na América do Sul. O governo brasileiro tem tido uma presença forte na cena mundial,defendendo reformas radicais e urgentes dos organismos econômicos e financeiros multilaterais (criados em Bretton Woods), posições que foram defendidas na cúpula de Washington (13-14 de novembro) pelo Presidente Lula.

O PT, os partidos de esquerda e os movimentos sociais vinculados aos trabalhadores devem aproveitar o ano de 2009 para desencadear um amplo e qualificado debate sobre a crise e, principalmente, sobre as alternativas.Propor, aos partidos e organizações do campo democrático e popular, a constituição de um foro permanente de debates sobre a crise, com a participação dos partidos de esquerda, centrais sindicais e de economistas do Governo, bem como de intelectuais de amplo espectro político-ideológico.

Calote Equatoriano

A polêmica envolvendo a Odebrecht, os empréstimos feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, a atitude do governo equatoriano e a resposta do governo brasileiro, permite diferentes ângulos de abordagem. Todo apoio ao Governo e à auditoria da dívida externa do Equador contra uma empreiteira que construiu uma obra com imensos problemas. Mas é preciso agir de maneira a punir a empreiteira, não o BNDES.

Qual deve ser a atitude do Estado diante das empresas privadas que prestam serviços ao poder público? Como tratar empréstimos públicos internacionais, vinculados a empreendimentos privados? Qual a atitude diante da necessidade de auditar o endividamento interno e externo ocorrido nos países da região? Que tipo de relações deve prevalecer entre os governos progressistas e de esquerda existentes na América do Sul?

A direita brasileira e sua mídia participam da polêmica com o objetivo de colocar areia nas relações entre os governos de Lula e Rafael Correa. Setores da esquerda e da ultra-esquerda, por sua vez, declaram apoio total ao Equador, criticando a postura supostamente "sub-imperialista" do governo brasileiro e sua "submissão" aos interesses de uma empreiteira

Vejam artigos sobre em :
http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4049&boletim_id=505&componente_id=8820

Carta Maior Boletim :
link: http://www.cartamaior.com.br/templates/index.cfm?alterarHomeAtual=1

Fundação Perseu Abramo
http://www.fpabramo.org.br/portal/

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Dilma Rousseff 2010 !


A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) no ultimo domingo-dia7 dezembro participou de evento da corrente majoritária do PT , a CNB (Construindo um Novo Brasil), que inicia o processo de consolidação de seu nome como pré-candidata à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010.


A aposta dos petistas é transformar a atual chefe da Casa Civil em fiadora da estabilidade financeira do Brasil e nome mais bem preparado para dar continuidade ao processo de retomada do crescimento.


Dilma foi convidada para tentar tranqüilizar os militantes sobre eventuais efeitos da crise econômica no Brasil e para traçar um plano de ação que agregue partido e governo com vistas nos próximos dois anos. "Não há nenhuma resistência ao nome dela. Ela é uma pessoa apreciada e admirada por todos. Vamos trabalhar para que em 2010 nós tenhamos um candidato ou uma candidata, que pode ser a ministra Dilma, que dê continuidade ao desafio que Lula assumiu e venceu até agora", afirmou o deputado federal Ricardo Berzoini, presidente nacional do PT.


A CNB substituiu o antigo Campo Majoritário da sigla, implodido após a crise do mensalão em 2005. Dilma fez uma palestra na abertura do encontro, que acontece até amanhã em um luxuoso hotel fazenda de São Roque, cidade a cerca de 60 quilômetros de São Paulo.


Dilma não quis falar como pré-candidata. Disse apenas que "a construção de um novo Brasil passa pela forma como o país enfrentará a crise". Para ela, o PT precisa ser um "partido unido" e manter suas "articulações com os movimentos sociais". "O diálogo dos militantes do governo com os demais petistas é fundamental e não depende da eleição".


A ascensão da ministra Dilma passa pelo fortalecimento da CNB, que nas últimas eleições municipais assistiu às derrotas de adversários internos como a Novo Rumo, da ex-ministra Marta Suplicy, e a Mensagem ao Partido, do ministro Tarso Genro (Justiça).
A ministra afirmou que o Brasil vive um momento de desaceleração econômica, mas que não afetará o desempenho da economia de forma catastrófica em 2009. "Depois da crise, virá a retomada", disse.

Fidelidade partidária: O PT corta na própria carne

Cabe nossa militância lutar pela fidelidade ao Partido e nossa bancada por uma nova lei de fidelidade partidária , a qual desbancasse os partidos de alugueis e a pelegada interessada em dar vôos maiores por intermédio de estrategios como o troca e troca partidário!

O dia 6 de dezembro de 2008 ficará na história do Partido dos Trabalhadores do Estado de Goiás. Nesse dia, durante uma longa sessão de quase 12 horas, com muito debate, sofrimento e até lágrimas cortamos profundamente em nossa própria carne. Foram julgados nessa data os pareceres da Comissão de Ética do Partido dos Trabalhadores referentes a dezenas de militantes históricos de cinco grandes cidades do Estado de Goiás que decidiam basicamente sobre a fidelidade partidária interna.

Com as mudanças introduzidas pelo Tribunal Superior Eleitoral e confirmadas pelo Supremo Tribunal Federal de que o mandato pertence ao partido político, tivemos uma grande evolução sobre o tema fidelidade partidária, o que desaguou na resolução de problemas que há décadas vem assolando internamente os partidos políticos, ou seja, a infidelidade interna de filiados que em detrimento as decisões partidárias, por conveniência pessoal, deixam de apoiar candidatos próprios do partido e apóiam candidatos de outros partidos com as mais variadas desculpas, que vão desde da inviabilidade eleitoral da candidatura própria, a sedução por cargos de um partido mais bem posicionado eleitoralmente.

O Diretório Regional do Partido dos Trabalhadores do Estado de Goiás não contemporizou e nenhum parecer da Comissão de Ética foi rejeitado, e mais, sete filiados históricos com anos de serviços prestados ao PT, tiveram suas penas elevadas e foram expulsos, demonstrando assim que o Partido dos Trabalhadores não aceita a infidelidade partidária, principalmente por aqueles filiados que por sua longevidade partidária sabiam dos compromissos partidários entabulados no Estatuto Partidário

Os julgamentos e a apuração feita pela Comissão de Ética transcorreram em absoluta consonância com os princípios constitucionais da ampla defesa, do devido processo legal e do contraditório. Todos os militantes que foram julgados tiveram oportunidade de se defender e os debates foram intensos, conduzidos com maestria e altivez pelo presidente do Diretório Regional do Partido dos Trabalhadores do Estado de Goiás, Dr. Valdi Camarcio, que demonstrou ser um verdadeiro magistrado nato.
Em um momento único da historia do PT em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atingiu um novo recorde na sua avaliação positiva e 70% dos brasileiros consideram seu governo ótimo ou bom, o crescimento interno do Partido dos Trabalhadores está acelerado com filiações em massa em todo o Brasil.

Portanto é com exemplos práticos e cortando na própria carne, com a aplicação imparcial do Estatuto do PT é que sinalizamos aos novos filiados que somos o partido com a maior democracia interna deste país, mas que ao decidirmos nossa estratégia eleitoral, seja ela qual for, todos os companheiros devem seguir a orientação partidária, pois a democracia interna e o respeito às decisões partidárias são a base de sustentação do Partido dos Trabalhadores, pois um partido político deve ter comando e unidade, senão perde o sentido.

Balanço 2008

Dilma 2010

Como militante da Esquerda e filiado ao Partido dos Trabalhadores vejo com tristeza os resultados das eleições. Não há o que comemorar.Tampouco concordar com o “nosso mestre” , que anda falando bobagens no cenário nacional.Como comemorar ao fato de que nas disputas das eleições municipais o Governo não ter sido criticado?Ha um proble ma nisto ,maior que as melhorias e o efeito ‘ boom’ econômico tanto apregoado e que tem relativo sucesso em defesa do próprio governo e gestão. Há um esfacelamento do ponto de vista ideológico,por que ,ora, não há resultado imediato entre vinculação do Governo Federal aos seus do Partido e Aliados da Esquerda pela população,vide a vitória de Kassab em São Paulo. Cabe também a critica ao sacrifício que o Governo tem feito ao seu próprio partido em prol desta aliança com o PMDB.Perdeu-se Porto Alegre e Salvador, e inúmeras cidades em que o PT era visível e grande concorrente, tudo pela omissão e ‘estrategia’ do presidente aos seus aliados.

Para a esquerda segue a lição :O grande segredo para obter vitórias é colocar o trabalhador na rua e fazer grandes mobilizações. É preciso fazer trabalho de base, e lutar. Infelizmente, uma parte da esquerda fanfarrona, que até recentemente ficava rastejando atrás do Lula, transformou sua paixão ressentida em ódio e atualmente é incapaz de travar qualquer luta séria, além de campanhas eleitorais com resultados pífios por que mal versam a língua do povo.A esquerda cabe refletir sobre os grandes inimigos e a direção do PT e Lula cabe dissuadir –se da falácia de governabilidade para todos.Temos o risco da perda do dualismo Direita versus Esquerda, na qual a própria direita se fortalece e unifica, enquanto a esquerda se fragmenta, perde espaço e perde seu caráter ideológico e fim pratico..

Por eleições limpas

As eleições terminaram, mas a vida política continua.Não torne a politicalha um ciclo.Basta deste chavão. É preciso sobretudo repensar a política a medida que resultados absurdos de candidaturas que deveriam ter sido impedidas foram efetivas e muitos destes ganharam via pleito. Se você tanto critica, por que então não apenas descruzar os braços e participar?Uma forma de participação, bem simples , é de agora você entrar também na luta pela limpeza na política.

Repasse o abaixo-assinado pelo aperfeiçoamento da Lei 9840 (Lei de combate a corrupção eleitoral) que objetiva impedir que mandatários ou candidatos com ficha suja permaneçam ou ingressem na política. Entre no site www.lei9840.org.br, imprima o abaixo assinado, colete as e entre em contato indicados no site ,para recolherem essas fichas preenchidas.

Essa luta é de todos e todas que acreditam que a política, quando feita com ética e voltada para o Bem Comum, é uma das formas concretas de construir uma sociedade mais justa, mais fraterna e mais igualitária

Carta de Agradecimento a Colegas,Amigos e Companheiros em prol do Bem Comum

Caríssima(o)s, escrevi a alguns e reenviei a carta de agradecimento pelo apoio dado ao nosso candidato a vereador Robson Leite*. Mas queria acrescentar algo e não apenas,principalmente após a plenária com o Alessandro Molon** ,realizada em Jacarepaguá, e que trouxe duras reflexões. As eleições terminaram, mas não a luta e forma a que esta campanha marcou quanto a possibilidade de ainda fazer-se a boa política.Cabe aqui meu agradecimento pessoal a todos que gentilmente receberam os e-mails, panfletos, escutaram e acreditaram.A alguns por telefone e a muitos outros diretamente nas ruas fui mostrar o programa de campanha de nossa vereança e pedir seu voto de confiança .Agradeço a todos e por que ,meus caros,ainda é possível fazer a boa política e enfrentar os poderosos, mesmo sem recursos e isto através da MOBILIZAÇÃO.

Mesmo sob uma serie de dificuldades faltaram 43 votos apenas. Mas sobrou decência companheiros. È, ainda é possível travar a boa política, o que por um momento me lembrou do sindicalismo anos 80 hoje quase vetusto ,apenas à memórias, onde boa parte do trabalho era de militantes,um verdadeiro exercito de voluntários, fazendo prevalecer um interesse coletivo e não meramente um projeto individualista.

Agradeço aos muitos que votaram na Esquerda. Embora tenhamos nossas inúmeras divergências, não caberia aqui discuti-las, tal como os muitos de nossos companheiros de siglas recém criadas que simplesmente preferiram atacar ao PT e fazer o jogo da Direita à ajudar os que fazem a boa luta internamente e nas ruas. Não cabe também aqui uma egolatria a apenas meu partido ,o PT,mas ,de maneira geral agradecer aos votos na Esquerda , legendas as quais o ideal é o da via socialista. Em um mundo no qual pouco discute-se e ,sim, deseja-se muito mais impressionar do que a simplesmente dialogar e mostrar a verdadeira essência ,tem-se de agradecer aos que acreditaram e nisto apoiaram um projeto coletivo e de construção de uma sociedade que não seja regida pela lógica do mercado. E sim ,lutaram e lutam por uma outra sociedade , a que pense o humano, como humano que é em sua multiplicidade e em suas potencialidades . Uma recusa ao artificialismo tão pujante no mundo moderno.Uma recusa ao que vivemos nesta sociedade sectarista e falsa- discriminatoriamente globalizante .Que prioriza o TER ao INDIVIDUO .E que inventa crises,possibilita avalanches através da especulação.

Vivemos um mundo em que a aparência, o que causa a primeira impressão é o que fica. As vezes algo exótico nos marca mais que aquilo que,aparentemente simplório, deixamos de perceber por que se trata de ‘apenas’ um ‘mero ‘ detalhe. E assim no dia- dia, nas relações pessoais e também na política. Vivemos um mundo de posições hierarquicamente definidas ou que assim se desejam definir seja no meio acadêmico, no espaço da opinião publica,do ciclo social, enfim , a sui generis.E estabelecem –se então regras, estereótipos e os lugares e não lugares de cada sujeito. O que um deve ou pode ser ou não ser. Vivemos um mundo em no qual DIREITOS e DEVERES existem mas não são cumpridos ou são omitidos de grande parte da população.Não devemos nos acalentar com isto. A luta prossegue. E não apenas em época de campanha eleitoral. Tantos de nós que já escutou alguém dizer-se desanimado da política.Mas qual outra forma de luta se respeitando a Democracia ou lutando por um ideal de democracia?Participando

Verdade que em muito a política anda desacreditada se até valores humanos passam a ser mercadizados e usados como marketing empresarial. Existem muitas verdades e a sensação de marasmo, continuísmo nos desanima.E verdade também que o Partido dos Trabalhadores em seu quadro também tem sementes discutíveis. Mas ainda somos o Partido da Mobilização. Este é o maior partido de Esquerda da América Latina.O único partido no qual há uma democracia interna e respeito e luta por representatividade entre os iguais, seja este um profissional liberal ou um cidadão com um simples emprego.Partido no qual ainda podemos nos reunir para contestar nossas lideranças. Ainda somos o Partido da União do Intelectual e do Operariado. Devemos assim, pensar na boa seara.Nos bons frutos que podemos criar com nossa ação ao invés de pularmos fora e ficar apenas com criticas moralistas que pouco somam.

Voltemos ao dia-dia: Não iremos mudar o mundo. Mas vamos permitir que o mundo nos mude? Fácil é abandonar o barco e idealizar uma ilha. Poderemos optar assim e eternamente nadar para morrer e distantes da praia.Vamos fazer como na parábola da formiga. No verão ou no inverno vamos juntos, por que assim somos fortes. "Tudo é política, mas a política não é tudo", já dizia o conhecido intelectual italiano Norberto Bobbio. Ou seja,nisto tudo há um componente cultural, civil, familiar e comunitário.Temos espaços para ocupar. E seja na Associação de Moradores perto de nossas casas, no sindicato de seu grupo de oficio ou Cooperativa ,nalgum Movimento Social Comunitário e ,ora, nos tantos espaços inimagináveis para se travar a boa luta. Pensem como anda o sistema de Transporte, de Habitação popular e educação nesta cidade e em nosso estado .Vamos discutir, vamos AGIR. Uma simples manifestação de opinião repercute e muito, o que não podemos fazer é nos omitir ! Eleições estão distantes .Escolhas já foram feitas. Cabe repensa-las.Questioná-las.Opormos-nos se preciso!

Não é o barulho dos maus que incomoda, e sim, o silencio dos bons que é um desperdício. Vamos todos ,pelo bem comum,por uma sociedade ,não meramente utópica, mas possível de ser mais justa e fraterna.E minha dita mesmo aos que também pela distancia ou outras impossibilidades não divulguei esta marcha.Mas agora o preâmbulo.Vamos a luta Vamos repensar nossas escolhas,a começar pela política.

Partido dos Trabalhadores 13! O MEU PT é 13 ,SEMPRE!

*Robson Leite é funcionário publico e professor. Sua candidatura a vereador pelo PT da cidade do Rio de Janeiro surgiu através de uma base estruturada em movimentos sociais e eclesiais nos quais atua a mais de uma década e através de um desejo coletivo e não particular.Em sua primeira disputa ,numa campanha sem tantos recursos, chegou a 10681 votos.É o 1 suplente do Partido.

**Alessandro Molon é deputado estadual do PT-RJ.Esteve na Comissão de Direitos Humanos da Alerj e foi candidato a prefeito da cidade do Rio.Ficou em quarto lugar numa campanha em que gastou se menos de 30 mil reais.Uma campanha honesta e fiel aos ideais socialistas ,na qual enfrentou a maquina publica da prefeitura do DEM , do senador Crivela ,do discurso classe media-lacerdista de Gabeira, e dos milhares gastos pelo governador Sergio Cabral em seu apoio ao vencedor Eduardo Paes. E sobretudo não participou da (em minha opinião particular) RIDICULA campanha “PT agora é 15” que tantos outros históricos fizeram no apoio no segundo turno ao PMDB.E sem consultar as bases.

Alessandro Molon é PT. Aquele bom e velho PT do qual alguns filiados fazem em querer ultrajar.


Este é o verdadeiro PT. Tive o privilegio em participar e ser uma das milhares de testemunhas

Encerrando a politica em 2008

"Não serei o poeta de um mundo caduco.Também não cantarei o mundo futuro.Estou preso à vida e olho meus companheiros.Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.Entre eles,considere a enorme realidade:o presente é tão grande,não nos afastemos.Não nos afastemos muito,vamos de mãos dadas"(Drummond).

Fim de ano vai chegando. E as ruas o burburinho das compras. O vai e vem, ilusoes, promessas para mais um ano .E no cotidiano as pessoas ludibriam-se em promessas de um novo mundo constante.O mercado a tudo reina e conquista, vende e pilha perante a massa famelica

Aqui resta me agradecer por uma serie de coisas,e não lamentar por outras tantas.Isto por que a mim o ano não terminou, começou, a muito,bem a época das eleições, para abrir uma serie de reflexões quanto a sociedade e nossos atos consuetudinários Na TV anunciado o fantasma da crise, aviso de cortes orçamentários.Para tentar sair da crise, o capital não pensa duas vezes ao saquear os cofres públicos para salvar banqueiros e oligopólios; não vacilará um minuto em atacar ainda mais os salários, os direitos sociais e trabalhistas, além de diminuir a qualidade de serviços públicos; não tergiversará um só instante ao aprofundar a exploração e a barbárie, sem se importar com o agravamento da fome e da miséria; não titubeará em recorrer a mais guerras e agressões militares nem em recrudescer a criminalização e a repressão aos movimentos sociais e às organizações populares e revolucionárias.

Esta crise, apesar de seus elementos estruturais, não é necessariamente, por si só, a crise final do capitalismo, que não cairá de podre. Mas, dialeticamente, poderá criar as condições - com o provável acirramento da luta de classes em âmbito mundial – para colocar em relevo o protagonismo do proletariado e, a depender de certos fatores, influenciar positivamente a correlação de forças, abrindo possibilidades para o avanço da luta pela superação do capitalismo, na perspectiva do socialismo